01 de abril de 2025
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CRIME BRUTAL

Thalita recusou entregar celular a traficantes e foi esquartejada no DF

Ela discutiu com suspeitos após consumo de drogas e foi assassinada

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Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos, foi assassinada após uma discussão com traficantes ao se recusar a entregar o celular como pagamento por drogas, segundo as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal. O crime, ocorrido em janeiro deste ano, chocou pela brutalidade: a vítima foi morta, esquartejada e teve partes do corpo espalhadas por diferentes locais do DF.

De acordo com o delegado Antônio Dimitrov, titular da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Thalita foi morta em 13 de janeiro, após comprar drogas em uma área de invasão no Guará. “Neste momento, ela é levada pelos suspeitos para a beira de um córrego e deixou o celular com eles para o pagamento dos entorpecentes. Ela usa a droga e, em determinado momento, pede o celular de volta. Há um desentendimento entre eles e resolvem matá-la”, afirmou Dimitrov, conforme divulgado pelo Correio Braziliense.

O caso ganhou repercussão em 14 de janeiro, quando a cabeça e uma perna da vítima foram encontradas na Estação de Tratamento de Esgoto da Caesb, na Avenida das Nações. Mais de dois meses depois, em 17 de março, o tronco e a outra perna foram localizados enterrados em uma área de mata no Parque Ezequias Heringer, no Guará.

A Polícia Civil identificou três envolvidos no crime: um homem de 36 anos e dois adolescentes, de 15 e 17 anos. Um dos menores foi apreendido na noite de quinta-feira (28), e o outro segue foragido. O adulto já estava detido no Complexo Penitenciário da Papuda, por outro homicídio cometido em dezembro. Segundo a polícia, ele foi preso nove dias após o assassinato de Thalita, por meio de mandado de prisão.