22 de novembro de 2024
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Sinsap recorrem ao MPE para esclarecer morte de colega assassinato

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O Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária) encaminhou ao Ministério Público uma denúncia sobre a morte do agente que aconteceu dentro do presídio, apontou falhas existentes no Estabelecimento Penal Alberto e Casa do Albergado, o que causa ainda mais insegurança para categoria que espera solução do caso.

 “Encaminhamos uma denúncia ao Ministério publico relatando a situação desumana que os agentes trabalham e mesmo com a morte de um servidor a situação não mudou e solicitamos também que o caso do agente Carlos seja esclarecido”, afirmou Santiago.

Mesmo após um mês da morte do agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 44 anos, a categoria vive um momento crítico para a classe. Além da morte trágica do servidor a classe tem uma sequencia de fatos que demonstra a fragilidade do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul.

O numero de ameaça aos servidores aumentou, o que tem causa insegurança e medo entre os agentes.  “O clima tenso dentro dos presídios de regime aberto e fechado em Campo Grande e em todo o Estado continua, o que é um reflexo da falta de segurança”, diz André.

Devido os acontecimentos os servidores decidiram em Assembléia entregar as horas extras e iniciar a operação padrão como reflexo da falta de servidores.  Atualmente com a entrega das horas extras no Semiaberto onde ocorreu o crime existe um agente para cuidar de mais de 500 presos.

Mais de 300 servidores participam neste momento de Assembleia para definir as próximas medidas que serão adotadas pela categoria.

Caso

O agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 44 anos foi executado a tiros no Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado, onde era lotado desde 2011.Ele estava na portaria fazendo controle de saída de presos, que dormem no local e passam o dia fora, quando um homem encapuzado e com capacete entrou e, sem falar nada, atirou.

O servidor estava há 10 anos na Agepen. O caso foi registrado na 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande. A ação durou de 12 a 15 segundos, informou a polícia.