Bruno de Souza Rodrigues (Bruno Larrubia), amigo do ator Jefferson Machado da Costa (Jeff Machado), de 44 anos, foi apontado pelo programa Fantástico como suspeito da morte do artista.
Como mostramos no TeatrineTV, o corpo do ator foi localizado na 2ª.feira (22.mai.23), dentro de um baú concretado num terreno em Campo Grande (RJ). O artista estava desaparecido desde o dia 27 de janeiro deste ano.
O advogado da família, Jairo Magalhães, afirmou que uma das linhas de investigação é que Jeff teria sido enganado com a promessa de entrar em uma novela.
Maria das Dores, mãe de Jeff, afirmou ao programa que o ator teria desembolsado mais de R$ 12 mil para conseguir o papel. "Pagou R$ 12 mil, depois R$ 2 mil porque tinha que fazer uma filmagem, mais R$ 2 mil porque não sei o quê... Você tem um sonho que ele é tão forte dentro de ti que a impressão é que você fica cego pra realidade", desabafou a genitora em entrevista ao Fantástico.
Além disso, segundo as investigações, a casa em que o corpo de Jeff foi encontrado, a 20 quilômetros da casa do ator, foi sublocada por Bruno um mês antes do desaparecimento. A Polícia Civil já ouviu a proprietária e alguns vizinhos do imóvel onde o corpo foi encontrado. A investigação tenta agora determinar quais seriam as motivações por trás do crime e a identidade dos autores. A defesa de Bruno Rodrigues disse ao programa que "aguarda com serenidade o avanço das investigações".
Bruno trabalhou na Rede Globo até 2018, mas foi demitido da emissora carioca. A empresa dos Marinho, inclusive, afirmou ter colaborado com as investigações, detalhando como se deu o desligamento do rapaz.
O amigo suspeito estava com as chaves da casa e do carro de Jeff, além dos cartões de crédido do ator, com os quais fez movimentações na conta dele.
Segundo o Fantástico, foi o suspeito quem abriu a residência da vítima quando o irmão do artista foi até o local para tentar descobrir alguma pista sobre o sumiço.
Bruno também teria sido o responsável por registrar o desaparecimento do ator, em janeiro. À Polícia, ele justificou estar com as chaves dos bens porque o próprio artista tinha deixando com ele ao viajar para São Paulo a trabalho.