A Delegacia de Polícia Civil de Aral Moreira, a 372 quilômetros de Campo Grande, realizou nesta 3ª feira (10.set.24) a exumação de um feto como parte das investigações sobre um crime de estupro de vulnerável ocorrido em 2022. O procedimento, conduzido por peritos criminais e um médico legista, teve como objetivo a coleta de material genético para auxiliar na apuração do caso.
A vítima, uma menina de 12 anos na época dos fatos, engravidou após os abusos, e a gestação foi interrompida espontaneamente aos sete meses. O principal suspeito é o próprio pai da menina, que também é acusado de abusar da enteada, irmã da vítima por parte de mãe.
A exumação foi autorizada pela Justiça para obter provas biológicas que possam confirmar a autoria do crime. O delegado Maurício Vargas, que lidera as investigações, afirmou que a ação é uma etapa essencial para garantir a identificação do responsável. “Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita e que o responsável seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação”, explicou.
O laudo pericial deverá ser finalizado nas próximas semanas e pode fornecer informações cruciais para o avanço da investigação, que permanece em sigilo.