O Policial Militar (PM) Guilherme Augusto Macedo, de 26 anos, foi indiciado pelo assassinato do estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, ocorrido na 4ª.feira (20.nov.24), na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. A ação foi registrada por uma câmera de segurança, por volta das 2h50.
O assassino responderá por homicídio doloso – quando há a intenção de matar – conforme inquérito distribuído nesta 5ª feira (22.nov.2024).
Marco, que cursava medicina na Universidade Anhembi Morumbi, foi morto com um tiro à queima-roupa.
No Boletim de Ocorrência (B.O.), os PMs alegaram que Marco estaria “bastante alterado e agressivo” e teria resistido à abordagem policial.
Ele e o colega de assassinato Bruno Carvalho do Prado, de 34 anos, estavam na viatura de prefixo M-12211 (dupla da 2ª companhia do 12º batalhão). Eles mentiram que o jovem teria reagido e tentado pegar a arma de um dos PMs, por isso foi alvejado a queima-roupa. Porém, uma câmera de monitoramento do hotel desmentiu a versão narrada num boletim de ocorrência. Assista:
“Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento e o agente responsável pelo disparo foi indiciado por homicídio doloso no IPM (Inquérito Policial Militar). Ambos permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. Toda a conduta dos agentes é investigada” , disse a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) em nota enviada à imprensa.