A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram na manhã desta 4ª feira (16.ago.23), a Operação Collector, para prender empresários em Naviraí, Caarapó, Itaquiraí e Mundo Novo, municípios no interior de Mato Grosso do Sul.
Conforme as investigadores, o grupo lavou R$ 200 milhões oriundos da máfia do cigarro, que atua no contrabando de cigarros do Paraguai. Seis empresas são acusadas de integrar o esquema. A PF não revelou o nome dos alvos.
A PF cumpre 42 mandados de busca e apreensão, sendo 21 de busca e apreensão e 21 de sequestro e suspensão das atividades das empresas
“As provas obtidas durante a investigação comprovaram que a organização criminosa envolvida no contrabando de cigarros contratava grupo criminoso especializado na cobrança de dívidas oriundas do crime”, informou em nota. Eis a íntegra.
“O grupo efetuava as cobranças em diversos estados do país e, após o recebimento do pagamento por diversas formas, sobretudo por dação em pagamento (entrega de veículo, imóveis etc.), outro grupo criminoso – este composto por empresários – assumia o protagonismo, com a liquidação dos bens, normalmente com a compra e venda de veículos. Para operacionalizar todo esse complexo esquema, inúmeros atos de lavagem de capitais foram praticados”, destacou.
A PF compartilhou um gráfico que mostra como funciona a organização criminosa, apoiada por empresários e entre os bonécos da ilustração há também policiais. A líder da organização, pelo esquema, é uma mulher. Veja:
A PF apreendeu veículos, joias e dinheiro durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.