A Polícia Civil divulgou nesta 2ª feira (18.nov.24) detalhes da investigação sobre o desaparecimento e morte da servidora pública Leiza Ávila Ferraz, de 59 anos, ocorridos no início de outubro, em Nioarque, a 187 quilômetros de Campo Grande. Um homem de 49 anos foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver.
Segundo a polícia, o autor, que já havia trabalhado como pedreiro para a vítima, agiu motivado por dinheiro. Ele acreditava que Leiza guardava quantias em casa e, valendo-se da confiança que ela depositava nele, invadiu a residência, a amarrou e a amordaçou, o que resultou na morte da vítima por asfixia.
O crime foi minuciosamente planejado. Após a morte, o autor usou o celular da vítima para enviar mensagens aos familiares, simulando que ela estava viva. Em seguida, levou o corpo até uma área de descarte de lixo e ateou fogo para ocultar evidências.
Durante as buscas, a polícia localizou fragmentos de ossos e arcada dentária compatíveis com a vítima, além de um celular escondido em um pilar de concreto, onde o suspeito havia tentado esconder o aparelho.
Apesar de alegar que Leiza morreu de causas naturais durante o ataque, a versão do autor foi contradita pelas provas reunidas, levando ao indiciamento pelos crimes citados. A prisão temporária do suspeito foi convertida em preventiva, e ele segue detido enquanto aguarda julgamento.