As forças de segurança conseguiram expulsar os terroristas que haviam invadido o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo (8.jan.22). A tarefa agora é identificar o grupelho radical bolsonarista.
Como mostramos aqui no MS Notícias, os atos de vandalismos dos terroristas tiveram início por volta das 15h e renderam quebra-quebra dentro das casas legislativas e sede do judiciário na Capital federal.
Com intuito de ajudar, uma página no Instagram chamada "Contra Golpe Brasil", sequenciou mais de 60 rostos de radicais que publicaram vídeos assumindo estarem em meio aos terroristas. Veja alguns rostos sequenciados na página:
QUEM FOI PRESO
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do MDB, divulgou em redes sociais que a polícia prendeu mais de 400 golpistas. No entanto, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, são cerca de 200 presos.
Em entrevista coletiva neste domingo Dino disse que todos os atos criminosos praticados por terroristas bolsonaristas em Brasília são crime e que os culpados podem pegar até 12 anos de prisão. “Nós temos dois crimes. Um deles é a hipótese de violência com grave ameaça para depor o governo legitimamente constituído, e outro que é o de restrições aos poderes constitucionais, ambos com pena de 12 anos de reclusão”, pontuou o ministro.
Segundo Dino, em reuniões que antecederam os ataques deste domingo, o governador do DF, Ibaneis Rocha, afirmou que toda a preparação que era de responsabilidade do estado para a garantia da ordem pública estava adequada e que tudo estaria sob controle. No entanto, houve uma mudança de última hora do efetivo policial na Praça dos Três Poderes.
“O governador Ibanes, ao efetuar um pedido de desculpas pública ao chefe dos poderes da União [Lula] está reconhecendo que algo deu errado neste planejamento”, finalizou Dino.
REAÇÕES
Em reação, o presidente Lula (PT) decretou intervenção federal. Veja AQUI.
A Advocacia-Geral da União (AGU), peticionou neste domingo (8.jan.23) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão de bolsonaristas que pagam e estimulam os atos terroristas contra os poderes democráticos em Brasília. No pedido, consta que seja preso em flagrante o ex-secretário de Justiça e Sgurança Pública do Distrito Federal, ex-ministro de Segurança de Jair Bolsonaro, Anderson Torres. Ele está em Orlando, Flórida (EUA), mesmo local onde está ex-presidente.