A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre estupro uma criança de apenas dois anos ocorrido em Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande. O padrasto da vítima, que foi preso em flagrante, inicialmente negou as acusações, mas durante um novo interrogatório, confessou ter cometido o crime. Ele admitiu ter introduzido os dedos na genitália da criança, causando lesões significativas e dilacerando-a.
A investigação começou após a criança ser atendida em um hospital local e posteriormente encaminhada para Campo Grande. Durante a apuração, foram coletados diversos indícios, incluindo uma fralda com vestígios de sangue e um lençol, que foram enviados para perícia.
Exames revelaram lesões na cabeça da criança, uma marca de mordida e ferimentos graves em sua genitália. O suspeito alegou que as lesões na cabeça eram resultado de uma queda e que a mordida foi causada pelo cachorro da família.
Contudo, laudos periciais contradizem essa versão. As evidências indicam que a lesão na cabeça foi provocada por agressão e que a mordida é compatível com a de um adulto. Além disso, as lesões genitais foram classificadas como graves e intencionais.
O padrasto foi indiciado por estupro de vulnerável majorado, lesão corporal no contexto de violência doméstica e tortura majorada. As penas somadas para esses crimes podem ultrapassar 30 anos de reclusão.