A Polícia Civil de Goianésia prendeu na 4ª feira (19.mar.25) uma mulher de 30 anos acusada de falsificar e vender atestados médicos. A investigação começou no final de 2024, após empresários denunciarem a apresentação de documentos suspeitos por funcionários para justificar faltas no trabalho.
Segundo a polícia, a mulher foi identificada como responsável pelo esquema. Mesmo após prestar depoimento em dezembro do ano passado, ela continuou emitindo e comercializando os atestados falsos.
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência da investigada, os agentes encontraram dezenas de atestados em branco e já preenchidos em nome de terceiros, carimbos médicos usados para fraudes, receituários de controle especial e medicamentos de uso restrito sem prescrição legal.
O volume de documentos apreendidos aponta que o esquema vinha operando há bastante tempo, causando prejuízos ao setor empresarial e levantando suspeitas de outros crimes, como a venda irregular de medicamentos controlados.
A mulher foi presa em flagrante e responderá por falsidade documental e falsidade ideológica. A Polícia Civil informou ainda que os trabalhadores que compraram e apresentaram os atestados falsos também serão responsabilizados pelo crime de uso de documento falso.
