A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) detalhou em coletiva de imprensa detalhes sobre o assassinato de Anna Cecillya, de 9 anos. A menina foi encontrada morta no último domingo (26) no Conjunto Raimundo Nonato, zona rural de Branquinha, no Alagoas. As investigações confirmaram que a criança foi estuprada antes de ser assassinada.
As investigações foram iniciadas pelo 117º Distrito Policial de Branquinha, coordenado pelo delegado Mário Jorge Marinho, e contaram com o apoio da Diretoria de Polícia Judiciária da Região 2 (DPJ2) e da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) da Polícia Civil de Alagoas (PCAL).
Um adolescente de 17 anos confessou o crime, alegando ter agido sob ameaça de um homem de 19 anos, que já havia sido preso no dia anterior. A menina estava desaparecida desde o dia 21, até ser encontrada morta. O menor o outro autor eram pessoas próximas à vítima. Ele estupraram e a mataram de forma violenta.
Segundo o delegado Thales Araújo, diretor da Dinpol, o adolescente forneceu detalhes que coincidem com o laudo pericial. "O menor conhecia a vítima há mais tempo, e o maior, que é namorado de uma tia da menina, havia se mudado recentemente de Goiás para Alagoas. Todos viviam na mesma comunidade", afirmou.
O homem de 19 anos conheceu a tia de Anna Cecillya pela internet há 15 dias e passou a morar próximo à residência da vítima. A menina sofreu agressões brutais, incluindo golpes de madeira na base do crânio e no rosto. "Os relatos do adolescente são 100% compatíveis com as lesões verificadas no exame técnico", destacou Araújo.
O delegado-geral adjunto, Eduardo Mero, ressaltou a importância da atuação integrada das equipes policiais. “Desde o desaparecimento de Anna Cecillya, nossas forças trabalharam de forma conjunta para dar uma resposta rápida e efetiva”, afirmou. O diretor da DPJ2, delegado Mário Jorge Barros, destacou o impacto do caso na sociedade. “Nosso compromisso era dar uma resposta ágil e eficiente. A dedicação dos policiais e o suporte das forças de segurança foram essenciais para a prisão dos responsáveis”, disse.
Os dois suspeitos responderão por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O adulto também será acusado de corrupção de menores. A Polícia Civil continua investigando o caso para apurar outros detalhes.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, destacou a atuação conjunta das forças de segurança. “A Polícia Militar e a Polícia Civil uniram esforços desde o início, reforçando o compromisso de combater crimes hediondos como este”, afirmou.