Solirano de Araújo Sousa, de 48 anos, está foragido da justiça paulista e pode estar em outro estado do Brasil.
Ele é acusado de atacar sete mulheres na zona leste de São Paulo, em 13 de setembro.
Conforme os investigadores as ações sugerem que ele como "maníaco do carro", porque ele agia em Fiat Uno prata apreendido em 18 de setembro, onde foram encontradas roupas e uma faca.
Segundo a polícia, ele foi visto pela última vez em 17 de setembro, perto da favela Elba, em Sapopemba.
Câmeras de segurança registraram ele entrando em um comércio usando muletas. Ele havia buscado atendimento médico em um hospital no dia 14 de setembro.
Solirano tem um histórico criminal, tendo sido condenado em 2000 por roubo qualificado. Ele cumpriu pena até 2009.
As sete vítimas, com idades entre 11 e 34 anos, escaparam dos ataques ocorridos entre 17h10 e 18h40 no mesmo dia. O primeiro ataque foi na Rua Antonio Gomes, onde uma mulher de 34 anos foi abordada.
O segundo, às 17h30, aconteceu na Rua Manoel Onha, com uma mulher de 26 anos.
O terceiro ataque, também na Rua Manoel Onha, teve registro em câmeras de segurança. Uma adolescente de 16 anos reagiu ao quarto ataque, conseguindo escapar após ser agarrada.
O quinto ataque ocorreu às 18h40 na Avenida Sapopemba, e uma mulher de 26 anos foi a vítima. Outros vídeos mostram Solirano tentando agarrar uma sexta mulher, enquanto uma criança de 11 anos relatou um ataque próximo à Avenida Vila Ema.
O 57º Distrito Policial investiga o caso solicitou a prisão temporária do suspeito, com a autorização da Justiça.
O delegado Ricardo Salvatori, responsável pela investigação, não descartou a possibilidade de que o suspeito tenha sido assassinado pelo "tribunal do crime", uma prática recorrente do PCC na Capital paulista para punir estupradores.