Maycon Alves dos Santos, de 26 anos, matou a servidora da educação Mariana da Silva Barros Siviero, de 40 anos, com tiro na cabeça e, depois, segundo a polícia, Maycon tirou a própria vida. O crime ocorreu hoje (4.jul.21) às 10h30. Os corpos foram achados no quarto 109 do Turis Hotel, na Avenida Marcelino Pires em Dourados, no interior de Mato Grosso do Sul.
Conforme o boletim de ocorrência, uma funcionária do hotel encontrou os corpos no quarto do estabelecimento.
Segundo a perícia, Mariana estava sentada próximo aos pés da cama com um ferimento à direita na região da têmpora da cabeça, provocado por um tiro de arma de fogo. Maycon parecia estar deitado na cabeceira da cama — com os pés encostados em Mariana — a polícia diz que ele estava segurando a arma de fogo com o polegar direito sob o gatilho e teria dado um tiro contra a boca, o projétil saiu pela pela parte superior da cabeça.
Segundo o Perito Criminal Everaldo (que esteve presente no local do crime) ambos os disparos foram efetuados a curta distância.
Após a realização da perícia técnica e demais levantamentos de campo, a Autoridade Policial autorizou a liberação dos corpos para exames necroscópicos e deu ordem à liberação aos familiares.
Mariana era servidora da Secretaria Municipal de Educação (Semed), sendo registrada como assistente de apoio educacional, segundo o Diário Oficial.
Arma usada na prática do feminicídio e suicídio. Foto: ReproduçãoA polícia não comunicou se o autor e a vítima tinham relacionamento e o que teria motivado o crime. A polícia apreendeu a arma: um revólver Taurus, calibre 38 e munição; aparelhos celulares, chaveiro, medicamentos, um notebook, um relógio de pulso e um Fiat Uno Mille Way Econ, com as placas NRP - 6595.
O caso foi registrado como feminícidio e suicídio na Delegacia de Pronto Atendimento de Dourados (Depac) e será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Dam).
SITE DIZ QUE SE RELACIONAVAM
O crime pode ter sido motivado, segundo o site Campo Grande News, devido ao fim do relacionamento de seis meses entre Mariana e Maycon. Nenhuma autoridade policial confirmou a versão do site.
*Em atualização.











