22 de dezembro de 2024
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ÁGATA

Exército intensifica combate ao crime na fronteira e incêndios no Pantanal em ações conjuntas

Operação Ágata Fronteira Oeste mobiliza mais de mil militares para patrulhamento e repressão de ilícitos na fronteira

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O Exército Brasileiro, em conjunto com o Ministério da Defesa, está intensificando as operações de combate ao crime organizado e incêndios florestais na região oeste do Brasil, abrangendo os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A Operação Ágata Fronteira Oeste, iniciada no dia 1º de setembro, mobiliza 1,1 mil militares, 180 veículos, 12 aeronaves e diversas embarcações para patrulhar e proteger mais de 2,5 mil quilômetros de fronteira. Essa ação é parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) e visa reduzir o tráfico de drogas, contrabando e outras atividades ilegais.

Simultaneamente, o Exército participa da Operação Pantanal II, que há dois meses combate incêndios florestais na maior planície inundável do planeta. Desde o início da operação, mais de 1 milhão de litros de água foram lançados sobre as áreas atingidas, com a participação de 500 militares apoiando brigadistas.

O General de Brigada Alerrandro Leal Farias, comandante da 18ª Brigada de Infantaria Pantanal, destacou a importância geopolítica e ecológica da região. “Estamos em uma área estratégica, na fronteira com Bolívia e Paraguai, realizando patrulhamento terrestre e fluvial, interdição de rotas ilegais e apreensão de materiais ilícitos. Nossas ações visam garantir a segurança na região e a preservação do Pantanal.”

A Operação Ágata inclui a colaboração com órgãos de segurança pública, como a Receita Federal, e reforça a fiscalização em pontos estratégicos, como a Alfândega em Corumbá e o Posto Lampião Aceso, na BR-262. Além disso, as operações contam com o suporte do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, proporcionando vigilância mais abrangente.

Mesmo após o término da operação, o Comando Militar do Oeste (CMO) manterá a vigilância da fronteira através dos Pelotões Especiais de Fronteira e o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (SISFRON).