18 de setembro de 2024
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Criança de 2 anos que morreu ao cair de moto estava sem capacete

Mãe segue hospitalizada e padrasto está preso por homicídio e embriaguez

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O delegado Lucas Muchenski Oliveira, responsável pela investigação do acidente que resultou na morte de uma criança de 2 anos e 6 meses em Rio Brilhante, a 158 quilômetros de Campo Grande, afirmou que o autor, padrasto da vítima, será indiciado por homicídio qualificado, embriaguez ao volante e outras infrações relacionadas. Os fatos ocorreram entre a noite de 5ª feira (12.set.24) e a madrugada desta 6ª feira (13.set.24).

“Segundo os policiais que atenderam a ocorrência e as testemunhas que estavam perto do local do fato, o autor estava conduzindo uma motocicleta embriagado com o menor de dois anos sem o uso de capacete e com a mãe dessa criança na garupa”, disse

Conforme a polícia, o padrasto, de 30 anos, estava embriagado e executava manobras arriscadas, como empinar a motocicleta e conduzir em zigue-zague, quando a criança caiu da moto, sofrendo traumatismo craniano. A vítima foi imediatamente levada ao hospital municipal em estado grave, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos antes de chegar a Dourados, onde seria transferida para atendimento especializado.

 “Após o acidente, a criança imediatamente deu entrada no hospital municipal em estado grave e foi encaminhada para Dourados, contudo, antes de chegar àquela cidade, veio a óbito, enquanto a mãe da criança continua hospitalizada", disse Muchenski.

O delegado também destacou que, além do crime de homicídio qualificado, o homem responderá por embriaguez ao volante e pela condução perigosa de veículo automotor. O padrasto foi detido no hospital após causar transtornos e dificultar o trabalho dos médicos.

Ele foi levado à Delegacia de Polícia Civil e confessou que estava bebendo junto com a mãe da criança antes do acidente. Ele será apresentado à audiência de custódia, onde a Justiça decidirá se ele continuará preso preventivamente.

A mãe da vítima, que estava na garupa no momento do acidente, segue hospitalizada, e sua eventual participação ou omissão no ocorrido será apurada durante o inquérito. "Ainda estamos investigando a responsabilidade dela no caso, e a prisão preventiva da mãe também poderá ser decretada", concluiu o delegado.