Está em andamento o julgamento do réu Carlos Alexandre Alves. O caso está sendo avaliado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O promotor Dr. Humberto Lata Serri, responsável pela acusação, sustenta a tese de frieza do acusado.
Carlos foi acusado de homicídio cometido por motivo fútil com recurso que dificulta a defesa da vítima e por tentativa de homicídio, por erro na execução.
Carlos teria disparado tiros contra Fábio Nery da Silva em frente ao estabelecimento “Ana Lu Conveniência”. Um dos tiros atingiu outra vítima que não veio a óbito.
A mãe de Carlos, Davani Alves, 48, empregada doméstica, informou à reportagem do site MS Notícias que ficou com as três filhas do réu e que este é um momento muito difícil pelo qual ela passa. “Espero que tudo de certo, mas espero que a justiça seja feita. É muito difícil como mãe passar por isso”.
Davani comenta que seu filho diz estar arrependido de seu ato e espera sair o mais rápido possível para reconstruir sua vida. A mãe o visita a cada 15 dias. O réu está preso em Dourados, a 230 quilômetros de Campo Grande, porém espera ser transferido para a Capital.
Carlos teria atingido Fábio, pois este havia mantido um relacionamento com sua ex-namorada. O réu atingiu a vítima, que não esperava o ataque, de forma repentina e aproximada. O acusado não discutiu com a vítima e atirou no momento em que a mesma estava de costas.
O promotor destaca que havia cerca de 100 testemunhas no local. Segundo o Dr. Humberto, mesmo depois de caído ao solo e sem vida, foram efetuados mais quatro disparos. Foi apontado o sentimento de posse do réu pela sua ex namorada. O incriminado já havia agredido sua ex e já haviam registros de agressões contra ele.
O julgamento conta apenas com a presença de familiares. As filhas de Carlos estão presentes, porém, não assistem ao julgamento.
Aparentemente o réu encontra-se tranquilo e com a cabeça erguida durante a análise da situação.
(Tayná Biazus e Clayton Neves)