Casa do Albergado
Homem sai da Casa do Albergado e tenta agarrar adolescente que ia para escola
Homem foi preso em flagrante e levado para a Depca em Campo Grande
Um homem de 32 anos de idade foi preso em flagrante pelo crime de importunação sexual nesta quarta-feira (11), em Campo Grande. Ele havia saído da Casa do Albergado para trabalhar, quando teria agarrado uma adolescente de 16 anos, que seguia para a escola no bairro Lar do Trabalhador.
De acordo com as informações da Polícia Militar, a menina contou que seguia para a escola e quando estava na Avenida dos Crisântemos, nas proximidades do prédio da Polícia Federal, foi abordada pelo suspeito. O homem a segurou com uma mão no braço e outra no pescoço, momento em que a jovem se debateu para se defender.
O suspeito soltou a adolescente, mas disse que retornaria na hora da saída dos alunos. Assustada e em estado de choque, a menina foi auxiliada por uma testemunha que a levou até a escola. Na unidade escolar, a vítima acionou os pais, que em seguida procuraram a sede da Promuse (Programa Mulher Segura) da Polícia Militar, onde relataram o ocorrido.
A PM realizou rondas, mas de imediato não localizou o suspeito. Em seguida, uma policial militar foi até a Casa do Albergado, onde descreveu as características do suspeito e foi informada que a pessoa com a mesmas características fornecidas, teria saído pela manhã do local para trabalhar.
Após a vítima reconhecer o suspeito por meio de fotos, a PM conseguiu localizá-lo no local de trabalho, na região central da Capital. Ele foi preso em flagrante e levado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde está prestando depoimento.
A mãe da vítima, uma manicure de 40 anos de idade, inconformada com a insegurança na região afirmou que não é a primeira vez que o crime ocorre. “Eu fui atrás porque esta não é a primeira vez, da outra vez, uma menina ficou com a roupa toda rasgada”, denuncia a manicure. A mulher também relata que a escola não forneceu nenhum auxilio para a aluna. “Não fizeram nada e praticamente impediram minha filha de entrar porque já havia passado do horário”, afirma.