ECONOMIA
Desempenho do PIB do Brasil no 3º tri fica em 43º em ranking com 54 países
Lista da Austin Rating leva em conta crescimento de 1,2% da economia no 3º trimestre de 2019 ante mesmo período de 2018
O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 3º trimestre de 2019 ocupa o 43º lugar dentro do ranking com 54 países, elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias do mundo.
A comparação leva em conta o crescimento de 1,2% da economia no 3º trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Esse resultado está acima de países como Reino Unido, Suíça, Alemanha, Itália e México.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Na média, as 54 economias analisadas cresceram 2,5% no período. Já o grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) cresceram 3,4%.
O PIB brasileiro cresceu 0,6% no 3º trimestre na comparação com o 2º trimestre. O resultado mostra uma leve aceleração da recuperação da economia entre julho e setembro, embora em ritmo ainda fraco e mais lento do que se esperava no começo do ano.
Em relação ao 3º trimestre de 2018, o crescimento foi de 1,2%, a 11ª alta consecutiva nesta base de comparação.
No acumulado em 12 meses, o PIB registrou crescimento de 1%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No acumulado do ano até setembro, o PIB cresceu 1%, em relação a igual período de 2018, informou o IBGE.
Apesar da leve melhora, o PIB brasileiro ainda está 3,6% abaixo do pico da série, atingido no primeiro trimestre de 2014. O resultado mantém a economia brasileira em patamar semelhante ao que se encontrava no 3º trimestre de 2012, segundo a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Veja os principais destaques do PIB no 3º trimestre:
Serviços: 0,4% (com destaque para o comércio e atividades de informação e comunicação, com alta de 1,1%, ambas);
Indústria: 0,8% (maior alta desde o 4º trimestre de 2017, puxada pela indústria extrativa que cresceu 12%, que compensou a queda de 1% da indústria de transformação);
Agropecuária: 1,3%;
Consumo das famílias: 0,8%;
Consumo do governo: -0,4%;
Investimentos: 2% (2ª alta seguida, mas abaixo do avanço de 3% registrado no 2º trimestre);
Construção civil: 1,3% (com o crescimento puxado pelo mercado imobiliário).
Exportação: -2,8% (3ª queda seguida, afetada pela desaceleração da economia global e pela recessão na Argentina);
Importação: 2,9%.