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Com a presença do CNJ, servidores do judiciário realizam manifestação no TJMS

O corregedor nacional do CNJ, Humberto Martins, já está em Campo Grande juntamente com a sua equipe e devem ficar no Estado até o dia 25 de outubro

Solenidade de abertura da inspeção do CNJ - Divulgação

A mobilização acontece agorinha, 14h30 desta segunda-feira (21), em todas as Comarcas do Estado, nos respectivos Fóruns, com intervalo sincronizado de 15 minutos. A direção do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul (SINDIJUS-MS) se concentrará na sede do Tribunal de Justiça (TJMS), onde será entregue manifestação escrita apontando pontos a serem inspecionados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e requerer providências quanto à transparência no judiciário.

Às 14h30 desta segunda-feira, o CNJ fará o atendimento à população em um gabinete no TJMS. De acordo com o CNJ, a inspeção é para apurar os fatos relacionados ao conhecimento e a verificação do funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, havendo ou não evidências de irregularidades.

O corregedor nacional do CNJ, Humberto Martins, já está em Campo Grande juntamente com a sua equipe e devem ficar no Estado até o dia 25 de outubro. Na manhã desta segunda, ocorreu a solenidade de abertura da inspeção do CNJ, ocasião em que o ministro ressaltou que “haverá rigor com caso haja desvio de conduta”.  

Em setembro, CNJ publicou Ranking em que o TJMS aparece na posição de 91º lugar no total de 93 tribunais e conselhos do Poder Judiciário do País, configurando o 3º pior colocado, com apenas 52,94% de cumprimento dos itens.  No ano passado, o TJMS ocupou a colocação de 77º.

Apesar de estar entre os piores no Ranking Transparência, no ranking dos maiores gastos com juízes o TJMS aparece em primeiro lugar. Conforme dados divulgados no Justiça em Números 2019, a remuneração e benefícios dos 210 juízes e desembargadores do TJMS continua sendo o mais alto do País. O valor médio de R$ 85.745 é 76,6% maior que o pago aos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).