Ameaça
2ª ameaça de massacre mobiliza polícia em escola de Campo Grande
Uma segunda ameaça de ataque a uma escola pública de Campo Grande, mobilizou equipes policiais na tarde desta quinta-feira (28). A escola acionou os pais, que buscaram os alunos na Escola Estadual José Barbosa Rodrigues, no bairro Universitário.
A diretora da unidade, Célia Ferreira, informou que foi encontrada uma rede Wifi, denominada ‘massacre14h40’, o que assustou os alunos. Célia explica que uma avaliação acontece semanalmente, às quintas-feiras, e que a suposta ameaça de ataque pode ter ligação com essa prova. A escola atende 480 alunos em tempo integral.
A mesma ameaça aconteceu no início da tarde desta quinta, na Escola Estadual Emygdio Campos Widal, no bairro Vilas Boas, que também atende em tempo integral, e teria avaliação nesta quinta.
Nos dois casos, os pais estão sendo autorizados a levar os alunos, mediante assinatura de uma ata. A Polícia Militar também está nas escolas, onde realizou vistorias nas salas e mochilas.
A SED (Secretaria Estadual de Educação) informou que já tem conhecimento dos casos e confirmou sobre a avaliação programada semanalmente. A orientação, conforme a assessoria da Secretaria, é avisar os pais e a polícia. A SED acompanha os casos.
Após o massacre na escola de Suzano (SP) onde 10 pessoas morreram, essa série de ameaças de alunos em escolas de Mato Grosso do Sul acabou se desencadeando. O comportamento de alunos virou pauta e, especialista garante que a situação pode ter sido influenciada pelo crime que aconteceu no dia 13 de março no interior paulista.
A psicopedagoga e mestranda em neurociência, Gláucia Benini Duarte, afirma que existe uma influência direta do ocorrido com o comportamento das crianças e adolescentes. “Estudos comprovam o cérebro absorve o comportamento alheio, ele copia o que o outro está fazendo. Existe um contágio emocional e, dependendo do ambiente que ele é exposto, ele será sim, influenciado”, disse ao Jornal Midiamax.
Segundo a especialista, o cérebro de crianças e adolescentes são mais vulneráveis a se espelhar no comportamento de outros jovens. Gláucia também pontua que jogos de violência também influenciam, por isso é importante não expor games com restrição de idade a crianças.