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Cassação de Olarte divide opiniões de vereadores na Câmara

Prefeito afastado Gilmar Olarte/Foto: Wanderson Lara

Os vereadores de Campo Grande estão fazendo verdadeiro mistério sobre voto em relação ao relatório da Comissão Processante que será lido nesta quinta-feira (12) que pode cassar ou não prefeito afastado Gilmar Olarte.

Embora muitos rumores tenham surgido apontando que Olarte pode ser poupado e que não deverá haver cassação, nem mesmo membros da comissão, como vereador Chiquinho Telles (PSD) se arriscam a dar palpites.

"Não dá pra adiantar muita coisa porque a comissão é sigilosa, o que queremos é resultado, não farofa. Temos que ter cautela, se ocorreram irregulares serão apuradas", diz Chiquinho. 

Na mesma linha de Chiquinho, o vereador Eduardo Cury (PTdoB), embora seja da base aliada de Alcides Bernal (PP), também fala em cautela e evita tecer qualquer tipo de comentário sobre relatório e até mesmo sobre seu voto. "Eu estou há pouco tempo aqui. É difícil ter uma conclusão, temos que esperar o relatório."

Já os vereadores que apresentaram denúncias que motivou abertura da comissão defendem cassação. "Esperamos que ele seja cassado. Apesar de existir um impasse jurídico pelo risco de perder o objeto e o caso ser arquivado, temos a esperança de isso não acontecer" dizLuiza Ribeiro (PPS).

Assim como Luiza, Alex do PT, que ao lado de Luiza e Thais Helena (PT) apresentou denúncias contra Olarte, defende cassação e entende não haver perda de objeto, mesmo diante do afastamento de Olarte do cargo de prefeito por decisão judicial. "Nós entendemos que não perde o objeto, infelizmente temos que esperar o que seja definido hoje".

Já o vereador Edil Albuquerque (PMDB), ex-líder de Olarte na Câmara, disse que "espera que dê tudo certo", e pondera que como Olarte já está afastado existe risco de realmente cassação perder sentido. "A Luiza como advogada sabe o que está falando, eu não tenho como opinar sem saber do relatório, mas espero que dê tudo certo". 

Relatório será apresentado apenas às 12 horas desta quinta-feira (12), informou presidente da Comissão Processante, vereador João Rocha (PSDB).