MPE estima prejuízo de R$ 2,9 milhões com obras não executadas pela Proteco
A Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) que investiga contratos firmados pelo governo estadual e pela prefeitura de Campo Grande com Proteco Construções Ltda e empresas ligadas ao empreiteiro João Amorim estima que prejuízo causado com suposto desvio de dinheiro público por meio de contratos de obras em Corumbá seja de R$ 2.962.136 milhões. Conforme nota emitida pelo MPE nesta terça-feira (10), o pagamento teria sido feito sem execução do serviço.
?Na manhã desta terça-feira (10), João Amorim, dono da Proteco, Edson Giroto, ex-secretário estadual de obras, e mais sete pessoas foram presas pela Polícia Civil. A prisão temporária, válida por cinco dias, foi decretada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, na noite de segunda-feira (9).
O pedido foi feito pela 29ª Promotoria de Justiça, e os presos deverão prestar depoimento sobre licitação para execução de obras de recuperação da estrutura da rodovia MS-228, em Corumbá. A Proteco foi empresa vencedora do processo.
Segundo informações ainda não confirmadas, Amorim está detido na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) assim como outros cinco presos. Segundo informações da Polícia Civil, há ainda duas pessoas detidas na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e Edson Giroto festá detido Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).