Leilão da resistência é a forma de proteção encontrada por produtores
Foto: Arquivo
O leilão da resistência, agendado para acontecer neste sábado e que será realizado através da Acrisul (Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul) tem como finalidade arrecadar fundos para que propriedades rurais sejam protegidas com a ajuda de seguranças particulares.
[caption id="attachment_2590" align="alignright" width="568"]Foto: Arquivo[/caption]
De acordo com a deputada estadual Mara Caseiro (PT do B), os produtores tem se movimentado para angariar o maior número possível de cabeças de gado. De acordo com a deputada tudo está sendo feito com muita organização, união e com o objetivo para que sejam respeitados os direitos de cada proprietário e de sua propriedade.
Os produtores até hoje esperam que o governo federal surja com uma resposta e uma solução para os conflitos indígenas, e por isso, pediram uma audiência pública com a presidente Dilma Rousseff. Mara acredita que não da mais para conversar com o ministro da justiça José Eduardo Cardoso e que a decisão está nas mãos da presidente.
Se houver respostas para essa audiência e nenhuma providência for tomada o próximo passo é chegar às devidas providencias para assegurar a proteção e ter o direito de propriedade respeitada.
Para o deputado Zé Teixeira (DEM), o entusiasmo dos produtores é nítido e o objetivo é mostrar à sociedade a ausência do Estado nas invasões , a inércia da Funai (Fundação Nacional do Índio) e a falta de organização e o apoio do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) que estaria apoiando as invasões. “É preciso divulgar e mostrar o desrespeito cometido por uma minoria que age em nome de ditos e atos ideológicos”.
O deputado ainda explica que a necessidade do leilão é para que sejam juntados fundos, pois a União não toma providências.
Tayná Biazus e Clayton Neves