Em Rio Verde, alunos atolam em estradas, mas prefeito Mario Kruger vai de avião
Alunos perdem mais tempo para chegar às escolas de Rio Verde de Mato Grosso (MS), do que o prefeito Mario Kruger (PT) e seus secretários, que viajam de avião.
A vereadora Juliana Figueiredo (PRP) convocou audiência pública em 11 de setembro, para discutir o transporte escolar no município, uma vez que os alunos têm passado mais tempo dentro dos ônibus escolares do que em sala de aula, pois as estradas estão intransitáveis e as pontes, praticamente inacessíveis. Demonstrando descaso pelo assunto, o prefeito Mário Kruger (PT), alegou compromissos em Campo Grande para não comparecer, ainda que a audiência tenha sido marcada com um mês de antecedência, e foi representado pela vice, Dinalvinha Viana (PT).
A situação precária das pontes no município de Rio Verde, prejudica mais do que apenas os estudantes, que por vezes ficam retidos nos ônibus por mais de 2 horas e cada um dos trajetos, mas também os produtores rurais que, devido à inoperância da administração petista de Kruger, chegaram a firmar uma parceria com o município de Coxim para reforma da ponte do Riozinho.
Preocupados com o escoamento da produção e dos insumos que precisam sair e chegar às propriedades rurais, e também com os as famílias que dependem da travessia da ponte para poderem chegar até o município, o prefeito de Coxim, Aluizio São José (PP) aceitou a proposta dos produtores da região de Rio Verde e firmou uma parceria para a reforma da ponte.
O problema não é a precariedade de trafegabilidade de uma ponte, mas de várias. Enquanto os problemas de infraestrutura persistem, o prefeito Mário Kruger abre licitação para a compra de passagens aéreas para si e para seus secretários.
A Prefeitura de Rio Verde deve desde 2012, mas não paga porque o atual prefeito – petista por enquanto – não assume dívidas do governo municipal, apenas as suas – e mesmo as dele não são pagas. Empresa, que venceu regularmente uma licitação para prestação de serviços, amarga até esta data, setembro de 2015, o pagamento que deveria ter recebido em 2013, pelo fato de Kruger não honrar compromissos assumidos pela “Prefeitura Municipal de Rio Verde de Mato Grosso” da gestão anterior, por discordância partidária.