Deputado chama os 54 milhões de brasileiros que votaram em Dilma de "maconheiros" e gera polêmica
Dia 13 de maio, era para ser mais uma reunião rotineira da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, porém, graças a uma declaração polêmica do deputado federal por Mato Grosso do Sul Luiz Henrique Mandetta (DEM), a reunião se tornou palco de gargalhadas, mas também de muitas caras feias.
Em meio a um pronunciamento contrário à legalização da maconha, Mandetta acabou chamando todos os petistas de "maconheiros", o que pesou de forma pejorativa para os militantes, políticos e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, que tem hoje como seus principais representantes o ex-presidente Lula e a presidente da República Dilma Rousseff.
"É a mesma coisa vai fazer maconha mais forte mais fraca, embalada não embalada faz mal, dá câncer para que vai liberar? Depois o cara começa na maconha passa pra cocaína vai no crack, acaba votando no PT no final do processo todo". Claro que os petistas não gostaram nada da associação feita por Mandetta que acabou resumindo o eleitorado do partido, inclusive os 54.477.479 milhões de brasileiros que elegeram a presidente Dilma Rousseff, a "maconheiros" e usuários de drogas.
Nas redes sociais, os comentários contrários à declaração foram diversos. Mandetta, que é médico, também foi criticado por campo-grandenses que cobraram do deputado uma posição em relação ao pedido de ajuda dos médicos da Capital que têm sofrido com descaso do poder público municipal.
Um internauta cobrou o deputado que prometeu ajudar e segundo ele, até agora não fez nada. Mandetta é um dos acusados pelo Ministério Público Federal por fraudes e irregularidades na implantação do sistema Gisa, que serviria para agendamento de consultas nas unidades de saúde da Capital por telefone. O deputado, na época em que Campo Grande, tinha como prefeito seu primo Nelsinho Trad (PMDB), era secretário de saúde do município e é suspeito de ter recebido propina da empresa Telemídia para que ela saísse vencedora do certame. Mandetta e mais 25 pessoas foram acusadas pelo MPF pelos crimes de fraude em licitação entre outros.
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