Marquinhos sofre mais uma derrota, e Onevan será vice-presidente da CPI da Enersul/Energisa
Mais uma derrota para a lista do deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB). Depois de perder a presidência da CCJR (Comissão de Constituição Justiça e Redação) e da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul/Energisa, e também a relatoria da Comissão, o parlamentar hoje teve de se contentar em ver o tucano Onevan de Matos escolhido para ser vice-presidente da CPI.
A reunião que determinou a vice-presidência terminou há pouco na Assembleia Legislativa e dentre os cinco membros da CPI, apenas Marquinhos votou contra Onevan. Pedro Kemp (PT), Paulo Corrêa (PR) e Beto Pereira (PDT) votaram a favor do tucano.
Outra decisão dos deputados é que a partir de hoje a Comissão será nomeada CPI da Enersul/Energisa. Isso porque a Energisa assumiu o controle da Enersul, que pertencia ao grupo Rede, em 11 de abril de 2014, e os deputados entenderam que a atual empresa deve ser responsável por supostos prejuízos ao erário público causados pela Enersul.
Segundo Onevan, que sugeriu alteração do nome, incluir a Energisa é uma medida preventiva para evitar problemas futuros caso seja necessário tomar medidas legais contra a antiga Enersul, que, juridicamente, não existe mais.
?Desta forma a CPI Enersul/Energisa terá Paulo Corrêa, presidente, Onevan de Matos, vice, Beto Pereira relator e como membros Marquinhos Trad e Pedro Kemp.
Pequenas rusgas
Já na primeira reunião, os membros da CPI divergiram em relação à condução dos trabalhos da Comissão. Para Paulo Corrêa, Onevan de Matos, Beto Pereira e Pedro Kemp, os técnicos responsáveis pela assessoria jurídica e contábil devem ser de empresas terceirizadas, porém, Trad defende que sejam funcionários do TCE-MS (Tribunal de Contas Estadual de Mato Grosso do Sul) e do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) por não acarretarem custos para o Legislativo. O caso ainda está em discussão pelos deputados.