Ossada estava dividida em sacos e indica que jovem pode ter sido esquartejada
Depois de ter encontrado uma ossada humana no bairro Taveirópolis, região oeste de Campo Grande, no último domingo, a polícia hoje fez perícia no local. Segundo delegado Messias Pires dos Santos Filho, titular da 6ª Delegacia de Polícia, os ossos que podem ser da jovem Marília Débora Caballero estavam distribuídos em quatro sacos de ração para cachorro, o que indica possibilidade que Marilia tenha sido esquartejada.
"Há possibilidade de ela ter sido esquartejada. É estranho o osso estar separado em sacos. Não se pode confirmar que houve homicídio, mas está evidente que um crime aconteceu ali. O principal passo agora é identificar a ossada, o que será crucial para desvendar o crime, pois mesmo que a morte tenha sido natural houve ocultação de cadáver", diz o delegado.
Hoje, pela manhã, a mãe de Marilia, que havia desaparecido há 12 anos, chegou na Capital para prestar depoimento e fazer exame de DNA no Imol, que acontece neste momento. Segundo delegado, a mãe, Iria Mardana Caballero, 59 anos, que mora em Sonora, contou em depoimento que a filha enfrentava problemas com drogas e vivia no local onde hoje é uma empresa de engenharia na companhia de Gilberto Borges Ortiz, que hoje teria 62 anos. As informações da polícia é que Ortiz teria falecido há dois anos.
Ainda de acordo com depoimento da mãe, Ortiz dizia ser o "protetor" de Marilia ajudando a jovem a se livrar da dependência química. Foi ele quem, conforme Iria, pagou o implante de silicone nos seios de Marilia.