Vereadores querem CPI do Instituto Mirim e Olarte sai do foco das investigações
Os mesmos vereadores que insistem em blindar o prefeito Gilmar Olarte de investigações nos casos do Tapa Buracos, e sequer aprovam requerimento pedindo explicações para a viagem em jatinho de empresário que tem negócios milionários com a Prefeitura, ou que não consideram importante o calote nos artistas de Campo Grande e normal os cofres públicos arcarem com o ressarcimento de aproximadamente R$ 10 milhões no caso Gisa, resolveram por maioria acatarem a proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Instituto Mirim.
Segundo os vereadores que compõem a base do atual prefeito, o Instituto é comandado por pessoas ligadas ao ex-prefeito Alcides Bernal (PP), o que tem causado diversos problemas de gestão.
O vereador Paulo Pedra (PDT) lembrou que o erro maior foi da administração NelsinhoTrad (PMDB), que mudou o estatuto dando personalidade jurídica própria à entidade, desconectando-a do executivo municipal, por algum interesse não explicitado, portanto entende que a CPI deve retroagir até a dada da desvinculação. Pedra estranhou tamanho empenho em instaurar essa CPI partindo daqueles que impedem a instauração das CPIs do Tapa Buracos, do Jatinho utilizado pelo prefeito, da Emha que moradores denunciaram que existem pessoas que receberam várias casas e as comercializam.
?Airton Saraiva (DEM) que tem atuado como líder não oficial do prefeito, acusou que o pessoal, ligado ao ex-prefeito Alcides Bernal, assumiu o Instituto para saqueá-lo. “E ainda tem quem o defenda nessa casa”, disse Saraiva.
Afirmando que já possuem assinaturas necessárias para a abertura da CPI do Instituto Mirim, os vereadores foram desafiados a assinarem as outras CPIs que aguardam duas assinaturas apenas para serem instauradas. Thais Helena (PT) lembrou que do material enviado pelo secretário Valtemir Brito da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) faltam documentos e foram apontadas irregularidades sem que houvesse, até o momento, respostas.