A Caravana da Saúde vai passar, mas os serviços vão ficar, diz Azambuja
Segundo Reinaldo Azambuja, a Caravana da Saúde ganha em importância porque não se limita a fazer os atendimentos mais urgentes, mas deixa equipamentos e estrutura de saúde permanente nos pólos atendidos.
Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), proporcionar qualidade de atendimento, acabar com a fila do terror daqueles que há muito necessitam de atendimento médico e deixar uma estrutura que impeça a continuação da demanda por atendimento médico nos 11 polos que serão atendidos pelas caravanas, é o objetivo a ser atingido.
O objetivo da Caravana é zerar a fila e, fazendo isso, deixar as regiões estruturadas para o atendimento à saúde, com equipamentos novos e profissionais preparados de forma a não deixar que a fila se forme novamente. Há 14.800 cirurgias de catarata a serem feitas. Nos últimos anos eram feitas de 1.200 a 1.400 por ano, se não fosse a caravana seriam necessários dez anos para suprir esses atendimentos, sem contar com os novos casos que surgiriam. O governo pretende zerar essa demanda ainda em 2015.
O programa prevê que, junto com a caravana seja feita a reestruturação regional da saúde nos micropolos, atendendo o que as pessoas consideravam prioridade. “Essa é a primeira etapa, servirá para atender a demanda do pólo de Coxim, o que os deixa muito felizes e, também servirá para corrigir eventuais erros que venham a ocorrer. Pretendemos levar esse atendimento aos 79 municípios do estado”, disse Azambuja.
O objetivo do mutirão de saúde é atuar apenas durante o longo deste ano e zerar a demanda por atendimento médico em todas as áreas. O importante é que seja pontual, pois o maior objetivo é deixar a saúde estruturada nos 11 micropolos, para um atendimento contínuo e de qualidade.
Em Coxim, a partir do mutirão, fica instalada uma tomografia computadorizada, Raio X digital, ultrassonografia, equipamentos laboratoriais, e para breve virão equipamentos de hemodiálise, dessa forma os pacientes não terão que viajar semanalmente um total de 1.800 quilômetros para realizar o tratamento (são necessárias 3 viagens semanais à Campo Grande).
Profissionais de saúde estão sendo treinados na Capital, bem como equipes de se deslocam para esta região para o treinamento dessas pessoas.
O Ministério da Saúde tem como parâmetro para este tipo de atendimento (ultrassonografia, tomografia) para regiões com 150 mil habitantes, como a região norte do pólo Coxim tem aproximadamente 90 mil habitantes, o governo do estado trabalha com outra lógica em função das distâncias e pela necessidade das pessoas que despendem um tempo enorme em transporte para tratamento.
Para a instalação do serviço de hemodiálise, o governo depende da contratação de um profissional médico nefrologista habilitado. “A tomografia já está ai, funcionando, diferente da enviada pelo governo passado, o equipamento para a mamografia já está funcionando, os equipamentos para que as análises possam ser feitas aqui já está instalados, Raio X digital com diagnóstico on-line. A caravana vai passar, mas os serivços vão ficar,” finalizou o governador.