Resenha Política/ MS
CPI da Enersul e fim da "fila da vergonha" prometem surpresas em MS
A semana na Assembleia Legislativa não foi a mais conturbada. O fato que mais repercutiu foi em relação a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul, que deve ser oficializada nos próximos dias.
A CPI, deve investigar possíveis desvios de aproximadamente R$ 700 milhões, apontados por auditoria realizada ela empresa PwC (Price water house Coopers) na concessionária, de 2002 a 2012. Essa auditoria revelou uma folha de pagamento confidencial, beneficiando 35 pessoas. A Comissão irá investigar também se existem políticos envolvidos em desvio.
Os parlamentares aproveitaram a semana pós-manifestos, em desfavor da presidente Dilma Rousseff (PT), para criticar atitudes do Congresso Nacional, que triplicaram o recurso repassado ao Fundo Partidário e falar sobre a desaprovação da presidente, na qual atribuíram à crise econômica.
Em meio a uma crise, que desnorteia a população, e em meio a dificuldades, como a falta de educação e saúde no país, parlamentares aumentaram de R$ 289 milhões para R$ 867 milhões, os recursos repassados ao Fundo Partidário. Para os deputados estaduais, a ação vai contra os pedidos dos brasileiros em manifestações.
Em relação às manifestações, para os parlamentares elas mostram a insatisfação da população com o atual governo, principalmente devido a crise econômica, que atinge a todos, além de promessas não cumpridas de campanha.
Fila da vergonha: Já o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou nesta semana que, com a atuação da “Caravana da Saúde”, projeto que passará por onze polos regionais em Mato Grosso do Sul, a “fila da vergonha” terá um fim.
Cumprindo uma das promessas de campanha, o tucano garantiu que a saúde no Estado será destravada, e pessoas que esperam por cirurgias há mais de dez anos poderão realiza-las. De acordo com ele, o governo anterior não priorizou a saúde, e hoje há 18 mil procedimentos para serem realizados.
Agora, quando se fala me diminuir a arrecadação ao Estado, Azambuja não vê motivos para isso, e pediu, nesta semana, durante formação de cabos da Polícia Militar, que os deputados analisem a taxa de vistoria veicular, cobrada de R$ 103,00 a 120,00, e arquivem o projeto de decreto legislativo.