Protestos pedem impeachment de Dilma, fim da corrupção e volta dos militares
Por enquanto, cerca de 25 mil pessoas, estão caminhando pela avenida Afonso Pena, em direção ao Parque das Nações Indígenas, região nobre de Campo Grande, em protesto contra o governo de Dilma Rousseff (PT).
Os motivos são diversos, mas é possível arriscar que o movimento na Capital está apautado em três itens: fim da corrupção, redução de carga tributária e retorno da ditadura militar. Para a vereadora da Capital, Luiza Ribeiro, do PPS,presente no ato, todo cidadão tem direito de manifestar seu inconformismo, e é preciso que calasse política como um todo respeite e entenda o dia de hoje como uma manifestação genuína do brasileiro para mostrar às autoridades políticas seu inconformismo com atual situação do país.
A segurança é feita pela Polícia Militar, que, segundo coronel Ovelar, responsável pela operação, 150 homens estão nas ruas fazendo segurança dos manifestantes e 300 estão aquartelados para agir se for necessário, mas até o momento, o movimento é pacífico, inclusive existem muitas famílias com crianças e bebês.
Assim como em outra capitais brasileiras, a maçonaria também participa do movimento. Segundo Harley Silvério, que conversou com MS Notícias, em nome da maçonaria, existem cerca de mil pessoas participando, ligadas às principais lojas maçônicas do Estado. Segundo Harley, é preciso que o país passe por uma reestruturação política para pôr fim à corrupção. "O certo é limpar tudo. Começar do zero e se para acabar com corrupção for preciso que Dilma saia que seja", diz Harley.
Já Ademar Luiz Dahn, não há como acabar com corrupção sem que os militares retomem o poder, mesmo que essa volta custe o fim da liberdade e a instauração de nova ditadura. "Não tenho medo de ditadura. Apenas os militares podem acabar com corrupção. Prefiro a ditadura do que ficar como está", diz.
Beija flores de Sidrolândia
O movimento de cunho social chamado Beija Flores, de Sidrolândia, também está presente na manifestação de hoje no centro da Capital sul-mato-grossense. Segundo o organizador dos Beja Flores, coronel Cezar, 27 pessoas vieram às ruas da Capital para pedir saída da presidente Dilma Rousseff (PT) e fim da corrupção. "Para acabar com corrupção, só com saída da Dilma", defende.