Dilma quebrou promessas de campanha, por isso população está revoltada avalia Reinaldo
Embora reconheça elegitimidade das manifestações, governador não pretende participar
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou hoje, durante agenda pública de vista ao Museu Dom Bosco (Museu do Índio), que a manifestação que haverá no próximo dia 15 de março contra a presidente Dilma Roussef (PT) é um ato de democracia e reflete o descontentamento de parcela da população em relação ao que foi dito em campanha e o que está acontecendo hoje, como tarifaço da energia, aumento do combustível e outros impostos.
“O cidadão quando não se sente satisfeito ele tem o direito de se manifestar contra o governo, seja ele municipal, estadual ou federal. Isso é democracia, pois nós temos que trabalhar para consolidar instituições fortes. O governo federal também deve ter transparência e clareza na apuração dos fatos dessa operação que drenou bilhões da Petrobrás, que antes era um orgulho e e agora está nas páginas policiais”, disse.
Embora reconheça legitimidade dos movimentos contra Dilma, o governador acredita que não há clima para impeachment, pois o processo eleitoral foi legal e venceu a vontade da maioria da população.
“O processo eleitoral legitimou a presidente Dilma, e no processo eleitoral a urna é soberana. Agora existe um descontentamento do que foi falado no processo eleitoral e do que foi executado após a eleição. A questão da situação econômica que está mascarando o ambiente econômico do país e agora o povo brasileiro está pagando a conta de um tarifaço, e isso faz com que as pessoas se manifestem livremente que é importante para qualquer regime democrático”, finalizou. Reinaldo, no entanto, não irá participar da manifestação em Campo Grande.