Reinaldo promete honrar compromisso de mudança e começa pelo corte de 50% em próprio salário
Foto: Wanderson Lara
“É um dia de muita emoção”, disse o governador empossado Reinaldo Azambuja (PSDB) há pouco durante entrevista coletiva à imprensa. Reinaldo que prometeu mudanças, começou seu primeiro dia a frente do executivo estadual anunciando mudanças profundas como corte em 50% do valor do seu salário.
[caption id="attachment_53196" align="alignright" width="384"]Foto: Wanderson Lara[/caption]
Reinaldo se emocionou ao lembrar do pai, que faleceu de câncer, mas lhe deixou muitos ensinamentos. “Aprendi com o meu pai que palavra empenhada deve ser cumprida”, ressaltou, sobre as promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Sobre o corte de salário, Reinaldo explicou que decidiu fazê-lo para dar exemplo de como será a contenção de gastos de seu governo, que segundo ele, deve reduzir toda e qualquer despesa possível.
O salário atual do governador é R$ 26,5 mil, mas como foi aprovado pela Assembleia Legislativa aumento para R$ 32,4 mil, acompanhando o reajuste aprovado no salário do ministro do Supremo Tribunal Federal, Reinaldo manteve o dele abaixo até mesmo do valor atual. Por ser governador do estado, Azambuja irá receber R$ 16,2 mil mensais.
O tucano também defendeu o cumprimento da vontade popular e voltou a falar em governo direto com diálogo aberto à população. “Carrego a minha alta responsabilidade de assumir este governo e honrar o voto da população que manifestou desejo indiscutível de mudança no estilo, na prática política e nas prioridades de governo", disse.
"Vamos governador sem ódio e trabalhar para que a administração funcione. Vamos promover três mudanças essenciais exigidas pela população. Combater corrupção de forma inteligente, mudar estilo e perfil de gestão para que possamos governar englobando a voz de toda sociedade e priorizar saúde e segurança pública”, disse Reinaldo.
Finalizando sua primeira entrevista como governador empossado, Reinaldo prometeu colocar Mato Grosso do Sul em destaque nacionalmente retirando o Estado de colocações negativas, como ele diz, como o último estado em investimentos federais. “Vamos colocar Mato Grosso do Sul no lugar onde merece."
Heloísa Lazarini e Edson Moraes