Orçamento tem a cara do povo, mas Azambuja pode adaptar, diz André
Para o governador do Estado André Puccinelli (PMDB), Reinaldo Azambuja, eleito governador, pode fazer alterações no orçamento de 2015, no entanto, a previsão orçamentária, segundo Puccinelli, foi estruturada para atender as necessidades da população. “Dei a ele a liberdade de fazer as adaptações que julgar necessárias. Se ele quiser, pode ficar com a cara dele. Mas esse orçamento foi feito com a cara de Mato Grosso do Sul, é a cara do povo sul-mato-grossense”.
O orçamento 2015 da maneira como está previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) destina maior volume de recursos para educação, cerca de 32%, a saúde vem em segundo lugar com 12%, que representa R$ 888 milhões aproximadamente. Ao contrário do que acredita Puccinelli, o governador eleito Reinaldo Azambuja defende a necessidade de aumentar o volume de recursos para saúde, considerado insuficiente pelo tucano, que já conversou com André solicitando algumas alterações, que já foram enviadas à Assembleia Legislativa e devem ser apreciadas e votadas até 15 de dezembro. Reinaldo defendeu durante toda sua campanha a realização de um mutirão da saúde para regionalizar o atendimento médico em todo Estado e suprir atual demanda de médicos, exames e cirurgias.
Puccinelli, ponderou que, independente, do orçamento final, o seu sucessor encontrará a casa em ordem, com as contas em dia e dinheiro depositado para pagar os compromissos que se comprometeu a cumprir até concluir o mandato, no dia 31 de dezembro. Um desses compromissos é o esforço financeiro extra do Estado, que desembolsou os R$ 19,9 milhões para a primeira etapa do Hospital Regional, obra cuja ordem de serviço foi assinada pelo governador na tarde de ontem quando esteve em Dourados.
Heloísa Lazarini e Edson Moraes