Três empresas de Eike Batista adiam divulgação de resultados do 3º tri
recuperação judicial já feito no Brasil.
A OSX, cujos ativos incluem um estaleiro inacabado no Porto de Açu, no norte do Rio de Janeiro, é uma das principais credoras da OGX. Quase todos os negócios da OSX dependem da OGX, uma vez que a empresa de cons
Três empresas do grupo de Eike Batista, a petroleira OGX (OGXP3), a mineradora MMX (MMXM3) e o estaleiro OSX (OSXB3) anunciaram o adiamento da divulgação de seus balanços trimestrais.
Os resultados da OGX devem ser conhecidos no dia 22 de novembro; os da OSX e da MMX serão divulgados até o dia 25 de novembro (as datas ainda não foram definidas).
A OGX e a OSX alegaram a necessidade era de "prazo maior para revisão das informações pela auditoria independente, tendo em vista os recentes acontecimentos, inclusive a apresentação do pedido de recuperação judicial".
Já a MMX informou que, diante do processo de revisão de seu plano de negócios, precisa de "prazo maior para revisão das referidas informações pela auditoria independente".
No início deste mês, a empresa anunciou a venda de operação no Chile, após acordo em outubro para passar o controle do Porto Sudeste, um de seus principais ativos, para a trading holandesa Trafigura Beheer e para o fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala.
Recuperação judicial
A OSX foi a segunda empresa do grupo de Eike a entrar com pedido de proteção judicial em menos de duas semanas.
No fim de outubro, a petroleira OGX, que já foi a principal empresa de Eike, entrou com pedido de recuperação judicial, depois de meses de negociação, sem acordo, com seus credores. É o maior processo de