Em audiência pública, líder comunitário critica postura de vereadores
Matilde Mendonça Gama de Freitas, presidente do bairro Vespasiano Martins
Foto: Tayná Biazus
A primeira audiência pública, que está substituindo as sessões comunitárias realizadas pela Câmara de Vereadores, trouxe nesta manhã à Casa de Leis, moradores da região do Anhanduizinho. Diversas são as reclamações, como falta de pavimentação, redutores de velocidade, falta de Ceinfs (Centro de Educação Infantil), espaços públicos tomados pelo mato.
[caption id="attachment_23247" align="alignright" width="310"]Foto: Tayná Biazus
Foto: Tayná Biazus[/caption] O morador do Dom Aquino Barbosa, Rubens Honório Alcântara, aproveitou o seu momento de fala e antes de começar suas reivindicações criticou a postura dos vereadores e secretários que, no momento em que a população estava fazendo suas reivindicações, não prestavam atenção e conversavam entre si. “É uma brincadeira, eu estou cansando de falar. Tá na hora de acordar. Vocês têm que prestar atenção no que a gente fala, não são vocês que sofrem e sim nós”. Pela quarta vez, conforme afirma, Rubens pede investimentos no bairro, como o asfalto, limpeza, construção de praça. O líder comunitário lembrou que foram aprovadas emendas para a pavimentação de cinco bairros da região, que até hoje não aconteceu. [caption id="attachment_23248" align="alignleft" width="310"]
Foto: Tayná Biazus[/caption] Para Matilde Mendonça Gama de Freitas, presidente do Vespasiano Martins, há no bairro, em uma área pública um galpão construído com recursos da prefeitura municipal, onde há um cidadão, chamado Jaime Martins, que cobra cerca de R$ 300,00 quando a comunidade deseja realizar algum evento. Jaime é irmão do ex-vereador Jorge Martins, salienta Matilde. “Nós só pedimos que seja construído um centro comunitário onde não seja cobrado para nós usufruir, para das cursos profissionalizantes a comunidade, além da academia que até hoje não foi entregue”. Já no Guanandi II, Jorge Alves da Silva, faz uma crítica as construções que são liberadas em áreas públicas. “Lá no Guanandi tem algumas áreas que estão invadidas, tem grandes casas construídas. Quem autorizou? Como a Enersul e a Águas Guariroba faz a ligação de energia e água nesses locais, sendo que são públicos?” “Convido vocês a participar do dia-a-dia da comunidade. Vocês tem que sentir na pelo o que nós sentimos”, desafia Rubens Honório Alcântara. Estavam presentes cerca de 10 vereadores, além de representantes do executivo municipal como secretários de Governo, Rodrigo Pimentel, de Cultura, Juliana Zorzo, de Planejamento, Finanças e Controle, André Scaff e Jean Saliba, diretor-presidente da Agetran ( Agência de Transporte). Tayná Biazus