"Gaeco foi fazer busca e apreensão na casa de Olarte", diz Pedra
Vereador Paulo Pedra (PDT)
O vereador Paulo Pedra (PDT), oposição ao prefeito Gilmar Olarte (PP) está neste momento usando seu tempo de palavra de livre na tribuna da Câmara de Vereadores para tecer severas críticas ao prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte.
[caption id="attachment_21600" align="alignright" width="287"] Vereador Paulo Pedra (PDT)[/caption]
Segundo Pedra, Olarte está mentindo quando diz que foi apenas intimado a depor. "Este final de semana fui a uma festa de aniversário, que por coincidência, é de uma senhora que mora na mesma rua que o prefeito na 11 de novembro. Ela disse que o Gaeco chegou na casa do prefeito e entrou com policiais e o promotor. Não foi para intimar, foi para executar mandato de busca e apreensão. O prefeito está mentindo", afirmou.
Pedra exige que a Câmara instaure uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias e critica o fato de o prefeito estar supostamente envolvido em escândalos. O vereador durante sessão leu trecho da uma transcrição de conversa entre Ronan, ex-assessor de Bernal preso em São Paulo pela mesma operação, em que o ex-assessor conversa com terceiro sobre a suposta articulação de golpe político para cassar o ex-prefeito de Capital Alcides Bernal (PP).
O vereador Chiquinho Telles pediu aparte e afirmou que a "Câmara não é polícia e que as investigações devem ficar a cargo do Gaeco". Chiquinho também fez questão de lembrar que Ronan era amigo pessoal de Bernal. Em reposta, Pedra afirmou que Chiquinho está com dois pesos e duas medidas e criticou postura "calma" de vereador pedetista.
Coringa, líder do PDT na Câmara, observou que os vereadores estão perdendo tempo em discutir um assunto que deve ser de responsabilidade do Gaeco ao invés de votar projetos de interesse da população. Com a discussão, esquenta o clima na Câmara e Pedra critica vereadores que defendem que Câmara deixe a investigação do Gaeco de lado.
Heloísa Lazarini