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Gilmar Olarte reafirma que não tem nada a esconder do Gaeco

Prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP)
Foto: Arquivo
[caption id="attachment_18867" align="alignright" width="384"] Prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP)
Foto: Arquivo[/caption]

Após ter sido intimado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na última sexta-feira, o prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou que não há nenhuma situação irregular em que esteja envolvido.

O prefeito foi notificado para depor em uma investigação sigilosa do MPE (Ministério Público Estadual). O promotor público Marcos Alex Vera esta à frente da investigação. Até o momento não foi agendada data para o depoimento.

“Os policiais foram a minha casa e fizeram uma averiguação, verificaram que não havia nada de irregular e foram embora”, afirmou o prefeito na manhã de hoje no lançamento do Projeto de Prevenção ao Uso de Drogas, no auditório da Semed (Secretaria Municipal de Educação).

De acordo com o Gilmar os policiais chegaram a sua casa com uma notificação para verificação da residência.

Ronan Feitosa

Além da notificação feita ao prefeito, na sexta-feira, Ronan Feitosa foi preso em São Paulo (SP). Ronan é apontado em vídeos que estão circulando na internet, como uma das pessoas envolvidas na possível armação de esquema que resultou na cassação do ex-prefeito, Alcides Bernal (PP). Em relação à prisão de Ronan, o prefeito afirma que não tem nenhum envolvimento com ele.

Ronan Edson Feitosa de Lima foi preso em São Paulo na sexta-feira durante uma operação do Gaeco. Ronan é ex-assessor municipal e apontado como uma pessoa próxima a Bernal e Olarte. “Eu sou um homem público e pastor, me relaciono com todos os tipos de pessoas, mas isso não significa que tenho algum envolvimento com Ronan”, garante Gilmar.

Alcides Bernal foi cassado no dia 12 de março após uma decisão da Câmara Municipal de Vereadores, onde foram 23 votos a favor da cassação do prefeito.

Tayná Biazus e Dany Nascimento