Diretor da Agepen garante que presídios estaduais estão protegidos com bloqueios de celulares
O diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Cel Deusdete Oliveira, acredita ser improvável que a ordem para o latrocínio praticado sobre o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32, tenha partido de um dos presídios estaduais já que o sistema de bloqueadores de celulares foi instalado no começo de 2014 nas penitenciárias estaduais de Mato Grosso do Sul.
“Nós não temos a citação, mas não há nada que demonstre isso. Estamos esperando a polícia civil informar mais detalhes sobre o caso, mas os bloqueadores estão funcionando, fazendo a cobertura. Se houver alguma falha vamos corrigir”, explicou.
De acordo com Deusdete, o equipamento impede que haja ligações de dentro das penitenciárias. Apesar de ainda estar na fase de testes, o programa não apresentou nenhuma falha e o Estado investe agora em proteção e segurança para que o sistema não seja vandalizado pelos internos.
“Nós estamos ainda colocando outros acessórios que vão trazer segurança em relação ao equipamento para que não seja rompido. O equipamento em si está pronto, mas estamos finalizando outras medidas de segurança. A previsão é que até primeiro semestre deste ano esteja concluído”, pontuou.
Erlon foi encontrado morto dentro de uma fossa no Bairro São Jorge da Lagoa, na saída para Sidrolândia. Ele havia saído de casa para mostrar o seu veículo Golf prata, placa HTJ 7457, para um suposto cliente na rotatória da fábrica da Coca-Cola, localizado na saída para São Paulo, às 14h da última terça-feira. O veículo foi localizado em uma funilaria próximo ao local em que o corpo foi encontrado. Os bandidos mudaram a cor e a placa do carro.
Diana Christie