Cidade do Ônibus deve reduzir número de veículos trafegando no centro da Capital
O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) se reuniu hoje com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio (Sedesc), Edil Albuquerque e o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Rodosul), Oswaldo Possari em seu gabinete para discutir questões ligadas ao projeto Cidade do Ônibus.
[caption id="attachment_19468" align="alignleft" width="250"]Com intuito de desafogar o trânsito e oferecer um local moderno e próximo da rodoviária da Capital, o prefeito destacou que existem 19 pontos de combustível de ônibus espalhados pela cidade que podem passar a fazer o abastecimento apenas em um local. “Temos 19 postos de combustíveis espalhados pela cidade, como por exemplo, a viação Motta que fica na rua 13 de maio, que deixa a região insalubre. Temos muitos comércios e residências próximas das garagens e de madrugada tem ônibus funcionando no local, atrapalhando o sossego daqueles que estão descansando”, explica Gilmar Olarte.
O empresário Fernando Garcia fez a doação de uma área de 22 hectares, que fica próximo do Macro-anel rodoviário, nos fundos das Moreninhas para a prefeitura, que através do Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande) doou novamente para os empresários. Segundo o Edil Albuquerque, que está à frente da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio) o programa troca imposto por empregos. “O Prodes é social, troca imposto pelo emprego. A iniciativa privada doou a área para o projeto”.
De acordo com o presidente do Rodosul (Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Passageiros ),Oswaldo Possari , o investimento será de R$ 50 milhões, gerando cerca de 1.500 empregos e pretende colaborar com o meio ambiente. “No total, temos 17 empresas confirmadas para investir no projeto da Cidade do Ônibus. Vale lembrar também que a pintura dos ônibus é um dos maiores poluidores do meio ambiente e com uma garagem, vamos usar uma única estufa para pintar todos os veículos e ainda aproveitar a energia solar”.
Com a implantação da Cidade do Ônibus, os empresários terão a oportunidade de utilizar os imóveis que serviam para garagem para investir em outras áreas e com a iniciativa, devem receber isenção de impostos fiscais da prefeitura. Para Natal Baglioni, que é secretario adjunto da Sedesc , a nova garagem garante uma forma mais ágil de chegar na rodoviária da Capital. “O trajeto até a rodoviária vai ser do mocro-anel até a avenida Gury Marques. Outros caminhões também devem deixar de caminhar pela cidade, como o limpa-foça e os de reservatórios de óleo diesel. No total, oito empresas já tem carta consulta aprovadas pelo Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico).
O próximo passo é realizar a construção individual de cada garagem e de acordo com os empresários, a obra deve ser entre em 2017.
Dany Nascimento e Diana Christie