Olarte pretende construir 4,7 mil casas populares e reduzir tempo de espera de ônibus
Foto: Marcelo Calazans
Foto: Marcelo Calazans[/caption]
O prefeito Gilmar Olarte (PP) apresentou em coletiva realizada na manhã de hoje algumas providências que pretende tomar imediatamente para reduzir os problemas de habitação e trânsito de Campo Grande.
A primeira delas é conseguir investimentos para construção de unidades habitacionais pela Emha (Agência Municipal de Habitação). “Estivemos em Brasília na quarta-feira e fomos à Casa Civil para discutir 4,7 mil casas para começar a construir em três meses”, declarou.
De acordo com Olarte, o prefeito cassado Alcides Bernal (PP) perdeu um investimento de R$ 171 milhões para a construção de 4,5 mil casas populares pelo programa federal “Minha Casa Minha Vida” porque não quis dar a contrapartida municipal para construir uma escola no conjunto habitacional. “Nenhuma unidade habitacional foi entregue em 2013”, lamenta.
Bernal também paralisou as obras de dois conjuntos habitacionais iniciados na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB). O conjunto Nelson Trad, com 808 apartamentos, não foi entregue em função da falta de contratação do Projeto Social; e o conjunto José Macksoud, de 482 casas, ficou sem a licitação para a construção do Centro Comunitário e sem o alvará de construção das casas adaptadas para pessoas com deficiência.
Trânsito - Para reverter problemas de trânsito, o prefeito incumbiu o secretário municipal de meio ambiente e desenvolvimento urbano, Cezar Afonso, de projetar a “cidade do ônibus”. Olarte garantiu também que será criado o centro de controle de transporte e trânsito avaliado em R$ 2 milhões que começa a ser instalado nos próximos três meses. Segundo ele, Campo Grande será a primeira cidade do Brasil com essa tecnologia que permitirá redução de até 30% no tempo de percurso dos ônibus.
Assistência Social – Conforme o relatório apresentado por Olarte, Campo Grande perdeu R$ 6.709.878 em investimentos para a assistência social prejudicando os projetos de acolhimento de pessoas em situação de rua, visitas domiciliares, serviços de convivência e atendimento a gestantes e idosos em vulnerabilidade social. “Não havia autonomia nas secretarias. A centralização é um perigo. Minha esposa esteve no Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento ao Migrante) e chorou”, contou.
Reservas Fundiárias – Sem dar muitos detalhes, Olarte também informou que há um déficit no caixa do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande) que será avaliado com cuidado nos próximos dias. “Vamos fazer um levantamento mais apurado, mas há índices de déficit muito grande nas reservas do sistema de aposentadoria público e federal”, explicou.
Diana Christie