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ACIDENTE AÉREO

Queda de jatinho em Ubatuba mata piloto e família de Nelvo Fries sobrevive

Integrantes de família rica do agronegócio foi levada ao hospital

O aeroporto de Ubatuba tem uma pista curta, de apenas 940 m. O Cessna 525 precisa de 789 m para pouso, segundo o site da fabricante. A Rede VOA informou que as condições climáticas eram ruins e a pista estava molhada. - Foto: Francisco Trevisão - DFC

O piloto Paulo Seghetto, de Goiânia (GO), morreu depois de ser retirado das ferragens em parada cardiorrespiratória e passar por tentativa de reanimação, manhã desta 5ª.feira (9.jan.24), quando o jatinho que ele pilotava ultrapassou a pista do aeroporto de Ubatuba (SP), e explodiu na Praia do Cruzeiro na manhã desta 5ª.feira (9.jan.25). A aeronave saiu de Mineiros (MG). 

Seghetto trabalhou durante pouco mais de 3 anos na empresa Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo. Na empresa, ele foi first officer da ERJ-145 e depois copiloto do modelo ATR-72. Segundo o perfil dele no Facebook, o goiano estudou na escola Thomas Alberto Whatelly. 

Além da vítima fatal, estavam a bordo da aeronave uma família: Mireylle Fries (proprietária do jato), o marido dela, Bruno Almeida Souza, e os dois filhos do casal. Eles são integrantes da rica família do produtor rural Nelvo Fries, de acordo com informações de integrantes da empresa dele, a Agrícola Fries.

Karoline Magalhães, capitão do Corpo de Bombeiros, disse que os quatro foram retirados com vida do avião e levados conscientes e estabilizados para o hospital.

Ainda conforme a capitã dos, uma pessoa que estava na orla da praia foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com uma fratura.

A informação é a mesma divulgada pela Secretaria de Segurança Pública e pela Prefeitura de Ubatuba.

A concessionária Rede VOA, que administra o aeroporto de Ubatuba, informou que o acidente atingiu uma mulher na orla e uma criança, que sobreviveram.