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OCORRÊNCIAS

Eleições tranquilas tiveram diretora alterada e carro adesivado em CG

Polícia também registrou atendimentos por questões de saúde

Autoridades policiais durante atendimento da ocorrência - Divulgação

O segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, realizado neste domingo (27.out.24) e vencido pela prefeita Adriane Lopes (PP), foi marcado por quatro ocorrências, conforme dados divulgados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp-MS).

As autoridades mobilizaram mais de 780 profissionais e 111 viaturas para garantir a segurança do pleito, focando na prevenção e repressão de crimes eleitorais, além de dar suporte a emergências.

Duas das ocorrências registradas envolveram emergências médicas. Por volta das 8h30, uma mulher de 54 anos, com histórico de cardiopatia, sentiu-se mal enquanto estava na Escola Municipal Prof. Brígida Ferraz Fosse, um dos locais de votação.

A paciente apresentava sintomas de tontura e estava inconsciente, sendo rapidamente encaminhada ao Hospital El Kadri para receber atendimento especializado. Mais tarde, às 10h30, outra mulher sofreu uma queda de própria altura na calçada, ocasionando sangramentos. Ela foi socorrida pelo SAMU e levada a uma unidade hospitalar para avaliação.

Além dos casos de saúde, duas ocorrências relacionadas a crimes eleitorais foram registradas. Às 7h45, a Polícia Civil foi chamada após uma diretora de escola, que estava atuando fora de suas atribuições, ser acusada de gerar desordem no processo eleitoral.

A situação foi contida, e as autoridades seguiram monitorando para garantir a ordem nas seções de votação. Um pouco mais tarde, às 9h30, a Polícia Militar atendeu a uma denúncia de boca de urna. Um veículo estacionado em frente à Escola Armando de Oliveira, na Vila Piratininga, exibia uma bandeira e adesivos de uma das candidatas, prática proibida pela legislação eleitoral. 

Ao longo do dia, a operação coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) foi responsável por garantir a segurança em Campo Grande e nos distritos de Anhanduí, Aguão, Rochedinho e Indubrasil. Com um efetivo composto por policiais militares, civis, bombeiros, peritos e guardas municipais, a operação foi mantida ativa desde as 6h30 e só encerrou após a apuração completa dos votos.

Adriane reeleita

Adriane Lopes (PP) foi reeleita prefeita de Campo Grande no segundo turno das Eleições Municipais, vencendo uma das disputas mais acirradas da história política da capital sul-mato-grossense. Ela obteve 51,45% dos votos, totalizando 222.699 votos, contra 48,55% da adversária Rose Modesto (União Brasil), que recebeu 210.112 votos. 

Adriane é a primeira mulher eleita de Campo Grande. Ela era vice quando assumiu a prefeitura em abril de 2022, após a renúncia do então prefeito Marquinhos Trad, que saiu para disputa do Governo do Estado. Na reta final das eleições, direcionou sua campanha para um tom de "solução de problemas" e focou os debates em conquistas para o município e no lema de que "não é de prometer, mas sim de fazer".

Além de Tereza Cristina (PP), sua mentora desde o início do pleito, Adriane conquistou apoios importantes ao longo da jornada, como do Governador Eduardo Riedel (PSDB), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da senadora Damares Alves (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), e de nomes e partidos relevantes da direita em Mato Grosso do Sul, como o Republicanos e o PL.