RS EM CHOQUE
Atirador do RS era CAC, esquizofrênico e matou pai, irmão e policial
Homem morreu durante confronto com a polícia em Novo Hamburgo
Durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (23.out.24), o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, revelou que três pessoas foram mortas pelo atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, em Novo Hamburgo. O autor era colecionador, atirador esportivo e caçador (CAC) e tinha histórico de esquizofrenia.
Além do pai, Eugênio Crippa, de 74 anos, e do policial militar Everton Raniere Kirsch Júnior, de 31 anos, também faleceu Everton Luciano Crippa, de 49 anos, irmão de Edson, que havia sido baleado e socorrido em estado grave. Ao todo, 12 pessoas ficaram feridas a tiros, sendo sete brigadistas militares, um guarda municipal e quatro familiares de Edson.
O delegado destacou que o autor não possuía antecedentes criminais e todas as armas em seu nome estavam regularizadas. Ele também havia passado por exame psicotécnico. No local, foram apreendidas mais de 300 cápsulas de projéteis. “Estamos apurando informações de que seria um problema familiar, tanto dele quanto do pai, relacionado à esquizofrenia”, declarou Fernando Sodré.
Conforme já noticiado, Edson fez sua família refém no início da noite de terça-feira (22.out.24). Quando a equipe policial chegou ao local, ele iniciou o tiroteio, matando o pai, o policial e o irmão, e ferindo os demais. O caso ocorreu em uma residência de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.
A polícia solicitou reforço, mas o atirador não obedeceu e ofereceu resistência, permanecendo na casa por horas até a manhã desta quarta-feira. Durante o confronto, ele chegou a derrubar drones das forças de segurança enviados para monitoramento. Edson foi neutralizado e encontrado morto por volta das 8h30 desta manhã.