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CRIMES CIBERNÉTICOS

Hacker brasileiro invadiu sistema da PF e vazou dados dados sensíveis do EUA

Agente malicioso foi preso em operação na quarta-feira

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A Polícia Federal (PF) prendeu na 4ª feira (16.out.24), em Belo Horizonte (MG), um hacker de alta periculosidade, conhecido mundialmente por vazar dados sensíveis de instituições dos Estados Unidos e da PF.

O criminoso, identificado como responsável por ataques cibernéticos a empresas como a Airbus e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, também havia divulgado informações de 80.000 membros da InfraGard, uma rede de colaboração entre o FBI e empresas privadas ligadas à infraestrutura crítica dos EUA.

O hacker foi preso durante a Operação Data Breach, deflagrada pela Polícia Federal para investigar invasões aos sistemas da PF e de outras instituições internacionais. O investigado, além de se vangloriar de seus ataques em fóruns na internet, colocou à venda dados sigilosos da PF em duas ocasiões: em 22 de maio de 2020 e 22 de fevereiro de 2022.

Durante a operação, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra o hacker. Equipamentos eletrônicos utilizados pelo criminoso foram apreendidos para análise e devem auxiliar na identificação de outras possíveis invasões cometidas por ele.

A Polícia Federal confirmou que o investigado é acusado de invasão de dispositivo informático, qualificada pela obtenção e comercialização de informações confidenciais. A pena pode ser aumentada devido à gravidade do crime e à venda dos dados obtidos ilegalmente.

O nome Data Breach faz referência a ataques cibernéticos que resultam no vazamento ou roubo de informações confidenciais. Esses incidentes ocorrem quando hackers violam sistemas de segurança e acessam dados valiosos, que frequentemente são vendidos ou divulgados em fóruns na internet.