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CAMPO GRANDE

Morre mulher baleada em discussão com o marido dentro de carro

Arma de fogo foi apreendida e autor está foragido

Arma apreendida pelos policiais - Divulgação

Morreu na noite de 6ª feira (27.ago.24), em Campo Grande, a mulher identificada como Jussara Gimenes, de 60 anos, vítima de feminicídio. Ela havia sido baleada na barriga durante uma discussão com o marido e estava internada na Santa Casa.

Conforme informações da polícia, a vítima se envolveu em uma discussão com o marido enquanto eles seguiam de carro sentido ao Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS), momento em que foi atingida pelo disparo.

O homem, ao levá-la até o hospital, apresentou uma versão suspeita alegando que a vítima teria retirado a arma de uma bolsa e disparado contra si. Ele fugiu do local e entrou em contato com um familiar alegando que estava muito abalado com o ocorrido. O caso é investigado como feminicídio.

Arma apreendida

Conforme já noticiado, investigadores da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (Derf) encontraram o revólver calibre 38 usado no crime durante diligências na região do bairro José Abrão, nas imediações do Detran-MS. 

A descoberta ocorreu após um popular ter avistado a viatura policial e informado sobre um volume suspeito localizado próximo à Avenida Euler de Azevedo.

Ao chegarem ao local indicado, os policiais encontraram um travesseiro branco com marcas de sangue. Dentro dele, localizaram o revólver. A equipe da Derf então informou o fato à autoridade policial plantonista, que, em contato com o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), verificou se havia algum registro de disparo de arma de fogo ou homicídio recente na capital.

O Ciops confirmou que uma mulher de 60 anos havia dado entrada na Santa Casa de Campo Grande com um ferimento no abdômen causado por um projétil de arma de fogo, embora mais detalhes sobre o caso não estivessem disponíveis naquele momento.

A autoridade policial encaminhou as informações e os itens apreendidos, incluindo a arma, o travesseiro com sangue e munições, à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), para que sejam tomadas as medidas necessárias na investigação, que está em curso.