RADAR FEBRABAN
'O Brasil melhorou!': 60% da população do Centro-Oeste está otimista
Sete em cada dez entrevistados esperam que sua vida pessoal irá melhorar em 2024 e 56% apostam em melhora da situação do país
A Pesquisa Bimestral RADAR FEBRABAN, divulgada nesta 6ª.feira (27.set.24), revela que 60% da população do Centro-Oeste se sente otimista quanto à vida pessoal até o final de 2024. A íntegra da pesquisa.
De acordo com a pesquisa realizada entre 9 e 15 de setembro com 2 mil pessoas em todo o Brasil, 37% dos moradores do Centro-Oeste acreditam que o Brasil melhorou em comparação ao ano passado.
Segundo Antônio Lavareda, sociólogo e presidente do Conselho Científico do IPESPE, "a dinâmica econômica, com baixo desemprego e crescimento do PIB, leva ao otimismo pessoal".
Apesar da boa avaliação ao governo Lula 3, a porcentagem de otimismo no Centro-Oeste recuou 5 pontos percentuais desde julho, de acordo com o estudo, em razão do impacto das queimadas que afetam a opinião pública.
Em todo o Brasil, 42% afirmam que a situação do país melhorou em relação a 2023. "A tragédia natural impactou a visão do país, mas a economia impulsiona o otimismo pessoal", afirmou Lavareda.
A maioria dos brasileiros (65%) acredita que sua vida pessoal e familiar melhorará até dezembro.
A avaliação da vida pessoal e familiar mostrou que 45% acreditam em melhora em comparação a 2023, enquanto 35% acham que está igual. O pessimismo aumentou de 19% para 20%.
PRIORIDADES
Na pesquisa, "Saúde" continua sendo a principal preocupação (30%), seguida por "Emprego e Renda" (22%).
Fator de destaque, é as menções de preocupação com o meio ambiente que chegaram a 10%.
Em relação a aspirações financeiras, 55% priorizariam a compra da casa própria. O desejo de viajar e investir em educação também é significativo.
Sobre o endividamento, 35% acreditam que estarão menos endividados em 2024, enquanto 25% preveem um aumento. A utilização do crédito consignado se mantém estável, com 59% já tendo recorrido a essa modalidade.
A aprovação do PIX se estabilizou em 95%, com 91% dos brasileiros utilizando essa ferramenta. A percepção de segurança nas transações também aumentou, especialmente em relação aos bancos.