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INQUÉRITO

Suspeita de desviar recursos da Apae foi morta a tiro e teve corpo queimado

O principal suspeito está preso

Cláudia Regina Rocha Lobo foi morta com tiro - Reprodução

A Polícia Civil esclareceu na 2ª feira (26.ago.24) o caso do assassinato de Cláudia Regina da Rocha Lobo, secretária-executiva da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, localizada no interior de São Paulo. O crime, inicialmente tratado como desaparecimento, revelou detalhes macabros e envolveu o presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho, que está preso.

Segundo o Jornal Metrópoles, Cláudia e o presidente da Apae são alvos de uma investigação sobre o suposto desvio de verbas da organização, o que teria motivado o crime. No dia 6 de agosto, Cláudia foi vista pela última vez saindo da Apae de Bauru, sem portar documentos ou celular, e carregando um envelope. Após seu desaparecimento, a família notificou a Polícia Civil.

No dia seguinte, o carro que Cláudia dirigia foi encontrado na Alameda Três Lagoas, no bairro Vila Dutra. Dentro do veículo, os policiais encontraram um estojo de pistola deflagrado, calibre 380, e manchas de sangue humano no banco traseiro e no carpete, confirmadas por laudos periciais.

A investigação revelou que Cláudia foi morta por um disparo de arma de fogo efetuado por Roberto Franceschetti Filho, que está preso. Após o crime, o corpo da vítima foi queimado durante quatro dias por um funcionário do Setor de Frota e Compras da Apae, que foi posteriormente indiciado por ocultação de cadáver.