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CASO MARIELLE FRANCO

Chiquinho Brazão solicita transferência para a Papuda

Ainda parlamentar, acusado quer acompanhar sessões na Câmara federal

Chiquinho Brazão escoltado ao descer de aeronave em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde março último, o deputado federal Chiquinho Brazão, sem partido pelo Rio de Janeiro, solicitou através de sua defesa uma mudança para a Penitenciária Federal de Brasília, conhecida como ‘Papuda’.

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Brazão é apontado como um dos cérebros por trás do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes. 

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Vamos lembrar: Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro, com uma submetralhadora HK MP5. 

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De acordo com apurado pelo MS Notícias, Brazão quer voltar à Capital Federal para desfrutar do ar bucólico e acompanhar de perto o processo que pode determinar o futuro de seu mandato na Câmara dos Deputados.

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A defesa argumentou que a mudança permitirá a participação do parlamentar nas sessões do Conselho de Ética da Câmara, além de facilitar sua presença nos procedimentos judiciais perante o Supremo Tribunal Federal.

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O pedido, enviado ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, responsável pela prisão de Brazão em março, adiciona mais um capítulo ao conto sombrio que envolve o deputado, seu irmão Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, todos presos provisoriamente sob a acusação de planejar e por meio de milicianos executar o assassinato de Marielle Franco e seu motorista.

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De acordo com a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, um dos executores do crime, os irmãos Brazão teriam prometido lucros exorbitantes, podendo chegar a até R$ 100 milhões, com a morte da vereadora. Um esquema que envolveria loteamentos irregulares e atividades ilegais na zona oeste do Rio, como "gatonet" e transporte clandestino.

AJUDE A PRESERVAR A MEMÓRIA DE MARIELLE FRANCO E ANDERSON GOMES 

Desde que foram executados, Marielle e Anderson foram alvos de diversas fake news produzidas pela extrema direita no Brasil. O Instituto Marielle Franco preparou uma lista em que desmente as principais fake news usadas para atacar a memória da vereadora que teve um legado de luta pela justiça social. Veja a lista de fakes desmentidas aqui

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