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Helicóptero em SP: quem são as vítimas do acidente de aeronave

Montagem iG / Imagens: reprodução

Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, Luciana Rodzewics, de 45 anos, Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, e Raphael Torres estavam na aeronave que foi encontrada nesta sexta-feira (12)

O helicóptero com quatro pessoas que estava desaparecido desde o dia 31 de dezembro foi encontrado na manhã desta sexta-feira (12) pela Polícia Militar, em Paraibuna (SP). Em coletiva de imprensa, a PM confirmou que todos os tripulantes morreram com a queda da aeronave .

A bordo do helicóptero estavam, além do piloto, duas mulheres (que são mãe e filha) e um amigo das duas, que teria as convidado para o passeio. Os tripulantes eram:

  • Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos (a filha);
  • Luciana Rodzewics, de 45 anos (a mãe);
  • Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos (o piloto);
  • Raphael Torres (amigo da família que fez o convite para o passeio).

Luciana e Letícia moravam na capital paulista, de onde o voo partiu. Ambas eram autônomas e moram no bairro do Limão, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com familiares, Luciana era vendedora do ramo alimentício e Letícia trabalhava no ramo da estética.

Segundo as informações divulgadas pela família das duas, elas aceitaram o convite para fazer um passeio de helicóptero bate-volta para Ilhabela, na véspera do Ano Novo, feito por um amigo, que seria Raphael Torres. O local é um dos mais procurados pelos turistas para passar a virada do ano, já que conta com atrações como queima de fogos e shows.

À TV Globo , a irmã e Luciana disse que Raphael já conhecia o piloto e convidou as duas para o passeio, que, segundo ela, não era contratado. "Eu não sei o grau de intimidade que eles tinham, mas não foi um piloto que ele conheceu ali no momento", disse Herika Torres.

De acordo com ela, Raphael era amigo de Luciana há algum tempo, por isso ela se sentiu confortável de ir ao passeio e levar a filha.

Cassiano Tete Teodoro, o piloto, já foi investigado por realizar voos irregulares e teve sua licença para voar cassada de 2021 a 2023, ficando proibido de fazer voos comerciais de passageiros.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também investigou os indícios de prestação irregular do serviço de táxi aéreo, pois Cassiano não tinha autorização para ofertar voos remunerados. Num dos processos, em 2016, ele foi acusado de fraudar o sistema de plano de voo, informando a matrícula de uma aeronave diferente da que ele usava.

O helicóptero decolou por volta das 13h do dia 31 de dezembro, do aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, com destino a Ilhabela, no Litoral Norte, mas desapareceu durante o percurso.

A aeronave, de modelo Robinson R-44, foi fabricada em 2001 e tinha capacidade de transportar até três pessoas, além do piloto, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, da Anac.

O veículo em questão, no entanto, não estava autorizado a fazer táxi-aéreo, segundo a Anac. Ele é registrado sob a matrícula PR-HDB. A documentação do Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade, porém, está em situação regular, com validade até junho de 2024.

Fonte: Nacional

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